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Você Acende Apenas a Lâmpada Necessária?
🏅 Código Éthos! #022

“Muitos homens pescam a vida inteira sem saber que não é o peixe que eles procuram.”
A maioria das pessoas imagina a criatividade como um raio que acerta a cabeça de uma pessoa sortuda.
Uma epifania que, de repente, revela a próxima grande ideia.
No entanto, para qualquer profissional que entende o valor de uma comunicação que se destaca, a criatividade é algo muito mais robusto, menos místico e, sobretudo, estratégico.
Não um dom, mas uma prática.
Prática que precisa ser cultivada com paciência, curiosidade e uma boa dose de inconformismo.
Vamos começar com uma metáfora…
Para um pescador experiente, o sucesso não está em jogar a isca onde todos estão jogando.
Está na paciência de encontrar o lugar certo, na calma de esperar o momento ideal e na curiosidade de testar novas técnicas.
Assim também é na escrita, conforme o estudo de Brad Herzog (premiado escritor internacional).
Muitos tentam pescar na "praia da moda", buscando ideias saturadas, como os clássicos temas sobre vampiros e bruxos.
No entanto, o tesouro criativo está em águas inexploradas. A sua missão é criar a sua própria corrente.
O sucesso de uma história — seja um post, um artigo ou um livro inteiro — começa com uma ideia excepcional. É essa ideia que agarra a atenção de editores, publishers e, o mais importante, dos leitores.
Uma ideia poderosa é aquela que se recusa a ser esquecida. Ela não é apenas um tema, mas um ângulo único, uma perspectiva que ninguém mais pensou em abordar.
Para encontrar essas ideias, o escritor de sucesso foge do óbvio. Ele pratica a paciência.
Ele "pesca" em lugares menos convencionais. caminho.
Ordinário em Extraordinário
A criatividade, na verdade, se esconde no cotidiano, nos detalhes que a maioria de nós ignora.
Sabe aqueles momentos mais mundanos? Amarrar o sapato, observar a movimentação de um supermercado, ou mesmo ler as letras miúdas de uma enciclopédia antiga. É neles que as grandes histórias podem estar esperando para serem descobertas.
O segredo está em “se perguntar em voz alta”. Em vez de aceitar o mundo como ele é, questione-o.
Por que a marca da Nike tem esse formato?
Quem foi o bebê da embalagem da Gerber?
Por trás de cada detalhe, há uma história pronta para ser contada. Esse hábito de questionar o comum é o motor da criatividade.
Ainda, surpreender o leitor é uma das ferramentas mais poderosas. Em vez de confirmar o que todos já sabem, desafie as crenças populares.
Por que, por exemplo, os medalhistas de bronze tendem a ser mais felizes que os medalhistas de prata?
A resposta psicológica por trás disso — a alegria de ter conquistado um lugar no pódio, contra a frustração de ter "perdido" o ouro — é um insight que gera engajamento e faz o leitor pensar.
Continue a Pescar
Como lembra Brad Herzog, citando Thoreau:
Assim como um pescador não apressa o momento de puxar o peixe, o escritor não deve apressar a profundidade da sua história.
Às vezes, a espera revela elementos escondidos que tornam a narrativa mais rica.
Um exemplo disso é a história de Bill Larned. À primeira vista, ele é apenas um campeão de tênis.
No entanto, ao "pescar" mais fundo, descobrimos que ele também foi um soldado na Guerra Hispano-Americana.
Essa é a verdadeira história, o diamante escondido sob a rocha. A paciência nos permite ir além do fato superficial para encontrar a essência da narrativa, ou seja, ir além do óbvio e investigar.
Moral da história: na maioria dos textos escritos por aí, a impaciência investigativa cria textos ruins, frios e enfadonhos.
Para melhorar esse cenário
Em essência, a criatividade na escrita é um processo multifacetado:
Conceber a Ideia: É a fase da paciência e da curiosidade. O momento de observar, questionar e encontrar o ângulo único que fará sua história se destacar.
Desenvolver a Ideia: É a fase da paciência e da imersão. Permita que a ideia "fermente" e revele suas camadas mais profundas.
Comunicar a Ideia: É a fase da autenticidade e do propósito. Escolha a melhor forma de contar a história para que ela ressoe com o seu público-alvo.
Ao final do dia, a escrita criativa é um ato de coragem: a coragem de não seguir a manada, de buscar o que ninguém viu e de ser autêntico em sua narrativa.
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🏅 Código Éthos!
Escrita por Diogo Arrais
Todo domingo, às 19:00
Comunicação de Alto Valor
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