Você Acende Apenas a Lâmpada Necessária?

🏅 Código Éthos! #022

Muitos homens pescam a vida inteira sem saber que não é o peixe que eles procuram.

Henry David Thoreau

A maioria das pessoas imagina a criatividade como um raio que acerta a cabeça de uma pessoa sortuda. 

Uma epifania que, de repente, revela a próxima grande ideia. 

No entanto, para qualquer profissional que entende o valor de uma comunicação que se destaca, a criatividade é algo muito mais robusto, menos místico e, sobretudo, estratégico.

Não um dom, mas uma prática. 

Prática que precisa ser cultivada com paciência, curiosidade e uma boa dose de inconformismo.

Vamos começar com uma metáfora…

Para um pescador experiente, o sucesso não está em jogar a isca onde todos estão jogando. 

Está na paciência de encontrar o lugar certo, na calma de esperar o momento ideal e na curiosidade de testar novas técnicas. 

Assim também é na escrita, conforme o estudo de Brad Herzog (premiado escritor internacional).

Muitos tentam pescar na "praia da moda", buscando ideias saturadas, como os clássicos temas sobre vampiros e bruxos. 

No entanto, o  tesouro criativo está em águas inexploradas. A sua missão é criar a sua própria corrente. 

O sucesso de uma história — seja um post, um artigo ou um livro inteiro — começa com uma ideia excepcional. É essa ideia que agarra a atenção de editores, publishers e, o mais importante, dos leitores.

Uma ideia poderosa é aquela que se recusa a ser esquecida. Ela não é apenas um tema, mas um ângulo único, uma perspectiva que ninguém mais pensou em abordar. 

Para encontrar essas ideias, o escritor de sucesso foge do óbvio. Ele pratica a paciência. 

Ele "pesca" em lugares menos convencionais. caminho.

Ordinário em Extraordinário

A criatividade, na verdade, se esconde no cotidiano, nos detalhes que a maioria de nós ignora. 

Sabe aqueles momentos mais mundanos? Amarrar o sapato, observar a movimentação de um supermercado, ou mesmo ler as letras miúdas de uma enciclopédia antiga. É neles que as grandes histórias podem estar esperando para serem descobertas.

O segredo está em “se perguntar em voz alta”. Em vez de aceitar o mundo como ele é, questione-o. 

Por que a marca da Nike tem esse formato? 

Quem foi o bebê da embalagem da Gerber? 

Por trás de cada detalhe, há uma história pronta para ser contada. Esse hábito de questionar o comum é o motor da criatividade.

Ainda, surpreender o leitor é uma das ferramentas mais poderosas. Em vez de confirmar o que todos já sabem, desafie as crenças populares. 

Por que, por exemplo, os medalhistas de bronze tendem a ser mais felizes que os medalhistas de prata? 

A resposta psicológica por trás disso — a alegria de ter conquistado um lugar no pódio, contra a frustração de ter "perdido" o ouro — é um insight que gera engajamento e faz o leitor pensar.

Continue a Pescar

Como lembra Brad Herzog, citando Thoreau: 

Assim como um pescador não apressa o momento de puxar o peixe, o escritor não deve apressar a profundidade da sua história. 

Às vezes, a espera revela elementos escondidos que tornam a narrativa mais rica.

Um exemplo disso é a história de Bill Larned. À primeira vista, ele é apenas um campeão de tênis. 

No entanto, ao "pescar" mais fundo, descobrimos que ele também foi um soldado na Guerra Hispano-Americana. 

Essa é a verdadeira história, o diamante escondido sob a rocha. A paciência nos permite ir além do fato superficial para encontrar a essência da narrativa, ou seja, ir além do óbvio e investigar.

Moral da história: na maioria dos textos escritos por aí, a impaciência investigativa cria textos ruins, frios e enfadonhos.

Para melhorar esse cenário

Em essência, a criatividade na escrita é um processo multifacetado:

  1. Conceber a Ideia: É a fase da paciência e da curiosidade. O momento de observar, questionar e encontrar o ângulo único que fará sua história se destacar.

  2. Desenvolver a Ideia: É a fase da paciência e da imersão. Permita que a ideia "fermente" e revele suas camadas mais profundas.

  3. Comunicar a Ideia: É a fase da autenticidade e do propósito. Escolha a melhor forma de contar a história para que ela ressoe com o seu público-alvo.

Ao final do dia, a escrita criativa é um ato de coragem: a coragem de não seguir a manada, de buscar o que ninguém viu e de ser autêntico em sua narrativa.

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🏅 Código Éthos!

Escrita por Diogo Arrais

Todo domingo, às 19:00

Comunicação de Alto Valor

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