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Escrita Estratégica, Criativa e Persuasiva: A Arte que Encanta e Influencia
🏅 Código Éthos! #003

“Escrever é um modo de viver, mas pressupõe ter vivido.”
Já faz mais de cinco anos que senti a necessidade de obter a formação intelectual em escrita persuasiva.
Por mais que eu tivesse me dedicado tanto às letras, durante os 25 anos da minha carreira, eu precisava mostrar aos meus mentorados da época como estruturar textos ainda mais convincentes.
Dito e feito. Fui à fonte de especialistas nessa arte: Bill Bonner, Michael Masterson, John Forde.
Fiquei entusiasmado sobre o tema gatilhos mentais. Entendi o poder que move decisões: a escrita persuasiva.
E persuasão está acima de um texto elegante; é a provocação em quem lê.
Essa experiência me fez enxergar três arquétipos estratégicos: o criador (inovar em um campo), o mago (poder para deixar uma marca) e sábio (empatia no espírito de ensinar).
Tratemos sobre tudo isso, para entender o que é estratégia, criatividade e persuasão na escrita.
O Criador
O artista na escrita é apaixonado por palavra. Ele busca a estética do texto como quem lapida um diamante: com paciência, amor e um olhar sensível para o ritmo, a sonoridade, a beleza na estrutura frasal.
É aquele que se deleita com a precisão de uma metáfora bem construída, com o impacto de uma aliteração, com uma hipérbole (exagero) elegante.
A arte da escrita criativa é, vida profissional, importante. No entanto, quando isolada da estratégia, corre o risco de encantar a si mesmo e deixar o leitor perdido no caminho.
O Mago
Aquele que entende que a palavra escrita é conexão.
Seu foco é, por meio do seu saber, deixar uma marca impressa na memória do leitor.
É algo como:
“Use esta solução e sinta, de fato, o que é bem-estar. Isso é o propósito da minha carreira e dos meus serviços.”
Ele pesquisa seu público. Mapeia dores e desejos.
Entende onde o sapato aperta. Por isso, escreve de forma a aliviar essa dor, sem parecer vendedor, sem soar impositivo.
Para o persuasivo de um mago nas palavras, cada palavra é uma forma de deixar a memória sobre o que ele faz. Marca e marca muito!
O Sábio
Aquela professora marcante. Boa de coração. Incansável na empatia. Explicava uma, duas, três vezes, para ver o sorriso alheio de conforto.
Apontava erros, sem ser rude. E a vida melhorava...
Sua estratégia? Ser útil, deixar claro um propósito de “fazer pelo outro o que faria a si.”
Na escrita? Foco humano e no referencial (informativo).
A Diferença entre Criativo, Persuasivo e Estratégico
Voltemos à etimologia de cada termo.
Escrita Estratégica vem de "estratégia" (stratēgia, do grego): a arte de organizar movimentos para alcançar um objetivo. No contexto da comunicação, é o tipo de escrita que instrui, orienta e guia, mas nem sempre tem o foco explícito em convencer.
Escrita Persuasiva deriva de persuadere (latim): aqui, a intenção é clara: mover a vontade do leitor para uma ação específica, seja ela comprar, assinar, participar ou refletir profundamente.
Escrita Criativa vem de "crear" (latim creare): trazer algo novo ao mundo. É a capacidade de construir imagens, sensações, mundos, pela simples força das palavras.
Essas três formas se entrelaçam na prática de quem deseja comunicar com poder.
E saber diferenciá-las e usá-las é dominar notas musicais para, depois, criar uma sinfonia própria.
A Confusão que Prejudica Escritores e Comunicadores
Muitos acreditam que escrever bem é usar palavras difíceis.
Outros acham que persuadir é manipular, quase como um truque barato.
E há ainda os que pensam que criatividade é fazer frases de impacto, recheadas de adjetivos e trocadilhos vazios.
Falácias!
Porque escrever é servir. É colocar-se a serviço do leitor: para informá-lo inspirá-lo e guiá-lo.
Quem escreve pensando no outro constrói alianças para negócios, amizades, ideias e legados.
Para a Sua Próxima Escrita...
Estou escrevendo para servir, de fato?
O meu leitor, ao terminar de ler, saberá exatamente o que fazer ou pensar?
Há beleza, ritmo e clareza suficientes para tornar o texto memorável?
Entre a Arte e a Estratégia...
O equilíbrio não está em abandonar a arte pela estratégia, nem a estratégia pela arte.
O texto precisa ser agradável de ler.
O texto precisa gerar uma transformação interna.
O texto precisa mover o leitor para uma ação, mesmo que seja apenas pensar diferente.
Agora é com você:
Dos três tipos de escrita (estratégica, persuasiva e criativa), qual é o que você sente dominar melhor?
E qual deles você sente que poderia desenvolver mais profundamente nos próximos meses?
Comente aqui. Quero saber sua percepção e, quem sabe, construir a próxima edição da newsletter Código Éthos, a partir das suas respostas.
Na próxima edição, trarei:
(1) Como conhecer arquétipos guiam a construção de um discurso
(2) Por que uns são convidados, mas outros ficam de fora
(3) O que fazer para ser mais indicado por causa de seus serviços.
Escolha o tema e me diga com um simples (1), (2) ou (3).
No próximo domingo, às 19h, estarei aqui.
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🏅 Código Éthos!
Escrita por Diogo Arrais
Todo domingo, às 19:00
Comunicação de Alto Valor
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