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Ele reuniu 12 pessoas num bar... e mudou o jogo do networking
🏅 Código Éthos! #025

“Bem feito é melhor que bem dito.”
No início da carreira, um jovem de 21 anos decidiu que não esperaria convites para “entrar no círculo certo”.
Em 1727, Benjamin Franklin criou em Filadélfia um clube semanal de mútua melhoria: o Junto — conhecido como Leather Apron Club.
Não era um salão aristocrático; eram artesãos, comerciantes, profissionais práticos, gente que trabalhava com as mãos e com a cabeça.
O objetivo era claro: discutir problemas reais, trocar conhecimento útil, abrir portas uns aos outros e transformar boas conversas em ações concretas.
Daquele pequeno círculo, saíram pontes duradouras.
Em 1731, os membros do Junto decidiram pooling de recursos para criar algo que nenhum conseguiria sozinho: uma biblioteca por assinatura, com livros caros e difíceis de obter na colônia.
Nascia, assim, a Library Company of Philadelphia, instituição que seguiu viva, cresceu e se tornou referência histórica.
Networking, aqui, não foi “trocar cartões”; foi articular pessoas, recursos e objetivos para gerar valor público e privado — hoje chamaríamos de um “mastermind” executado com disciplina.
O método de Franklin ensinou três verdades simples.
A primeira: rede não é rol de contatos, é agenda de prioridades. As reuniões tinham perguntas-guia, foco, compromisso com o próximo passo.
A segunda: autoridade floresce onde há utilidade. Cada encontro exigia que alguém levasse uma contribuição tangível: uma ideia testável, uma análise, uma introdução.
A terceira: reputação é consequência de consistência. Sem constância, não há memória social; sem prova, não há confiança. É por isso que a frase “Well done is better than well said (Bem feito é melhor que bem dito)” atravessou séculos: no fim, entregas pesam mais do que discursos.
E o que isso ensina para você: quer se aproximar de decisores, contratantes e clientes?
Escolher ambientes com intenção, entrar com perguntas que revelam prioridades, oferecer microvalor imediato, documentar diálogos e transformar a conversa em próximos passos objetivos.
Palavra de Mentor
Networking é estar nos lugares certos com o gesto certo. Sua presença digital prepara o terreno; sua conversa transforma terreno em convite; sua entrega transforma convite em confiança.
Faça menos convites genéricos e mais aproximações densas, amarradas a metas reais do decisor.
Aprendendo com Benjamin Franklin
A primeira ação prática é instituir o seu próprio “Junto”: um encontro quinzenal, com 6–10 pessoas complementares, onde cada participante leva um problema real e sai com um próximo passo definido.
A segunda ação é converter encontros em ativos comuns. No seu contexto, isso pode ser um repertório compartilhado: planilhas, insights, compartilhamento de algo valioso para esse grupo.
Pois bem, uma provocação: quantas oportunidades você teria a mais se tratasse networking menos como evento e mais como sistema?
Se reunisse 8 profissionais certos por trimestre?
Se criasse um ativo compartilhado por semestre?
O seu próximo cliente, projeto ou convite de palco pode estar a alguns rituais de distância.
Para facilitar ainda mais a implementação prática de tudo isso, preparei um Guia Gratuito sobre Networking: com diagnóstico, direção, rituais e scripts prontos para convite, diálogo e pedido de feedback.
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🏅 Código Éthos!
Escrita por Diogo Arrais
Todo domingo, às 19:00
Comunicação de Alto Valor
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